Jetsun Pema ajuda a preservar a vida e a cultura das crianças tibetanas, que têm sua liberdade e segurança ameaçadas em seu próprio país, sendo obrigadas a deixá-lo. Elas enfrentam um problema muito parecido com o de meninos e meninas indígenas no Brasil. Os índios, que já estavam aqui muito antes da chegada do homem branco, há mais de 500 anos, foram expulsos de suas terras e dizimados por conflitos e doenças. Além de perderem seus lares e famílias, essas crianças indígenas também estão vendo desaparecer sua cultura.
Na década de 1990, a população indígena cresceu quase seis vezes mais que a população brasileira em geral. Mas, segundo o IBGE, isso não indica necessariamente que os índios estão vivendo mais e melhor. O aumento pode ter ocorrido devido à migração de povos estrangeiros ou ao fato de os indígenas que antes tinham medo ou vergonha de assumir sua etnia, terem passado a valorizá-la.
• A maioria dos índios vive confinada em áreas muito pequenas. O povo guarani-kaiowá de Dourados, no Mato Grosso do Sul, apresenta 2 mil famílias em apenas 3.500 hectares. Tal espaço é insuficiente tanto para a subsistência dessa tribo quanto para a preservação de seus ritos e hábitos. Esse povo tem os maiores índices de desnutrição e mortalidade infantil entre os índios brasileiros.
Mortalidade infantil
• A Organização Mundial de Saúde classifica as taxas de mortalidade infantil da seguinte forma:Altas: 50/mil ou maisMédias: de 20 a 49/milBaixas: menos de 20/mil
• No último censo do IBGE, apenas 1,4% das pessoas disse seguir os costumes indígenas tradicionais.
É um número muito baixo, que mostra como essa cultura está perdendo força a cada dia.Fonte: IBGE
Crianças e adolescentes na escola
Fonte: IBGE – Censo 2000
Pesquisa:
http://www.educacional.com.br/childrensworld2006/reportagem.asp
Lionela Corrêa
Sonia Barbosa
Hendrea
João
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