O trabalho da Associação dos Órfãos Chefes de Família (AOCM) mostra como é importante oferecer amor, amizade e cuidados às crianças que perdem seus pais em situações de guerra. Mas, no Brasil, existe guerra? Há, sim. Aqui, as crianças perdem seus pais para a “guerra” da violência urbana, que aflige as grandes cidades. Um dos maiores e mais tristes exemplos dessa luta declarada está nas favelas do Rio de Janeiro, onde as pessoas vivem com medo de traficantes de drogas e policiais corruptos. Os dois grupos mandam e desmandam na população pobre e matam inocentes, que são, em sua maioria, pais de família.
• Não há dados oficiais sobre esses órfãos, mas uma grande pesquisa feita pelo jornal O Globo revelou que, somente em 2003, pelo menos 3.415 pessoas foram assassinadas na cidade do Rio de Janeiro: 94% eram homens e 40,8% deixaram filhos – a maioria, menor de 17 anos (o total foi de 2.985 órfãos). Além disso, 52% das vítimas morreram perto de casa.Fonte: Jornal O Globo
• Quando o pai morre, a família acaba perdendo a maior fonte de seu sustento, e sua qualidade de vida diminui. Sem chão e sem amparo, muitas crianças afastam-se da escola e entram para o mundo das drogas como usuárias ou mão-de-obra para o tráfico.
• Na guerra do narcotráfico, as gangues demonstram seu poder por meio da crueldade dos crimes. Em muitos casos, as crianças presenciam o assassinato dos pais e, por conta disso, carregam traumas para o resto da vida.
• Idade das crianças que trabalham no narcotráfico.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4ZQovLKhsbAHD95RT3j6M4erOe_cMkz-CfCvUyrCMA9-ykFlrUW_umuVJscvobgv8bTkwMnU10IdKtZrUu7NAIZax2aQ5xkr2acHdxdRF1Q5XjMpEVDbkbb8sU6OyAjpX7HbPw0pGW5Ul/s320/reportagem_i05.gif)
Fonte: OIT/IBGE
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